Após incêndio, YANTIAN EXPRESS continua operação nas Bahamas

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As operações de descarregamento do navio YANTIAN EXPRESS seguem à toda nas Bahamas - é para lá que o navio foi conduzido após o incêndio que atingiu parte do navio ainda no começo do ano (mais precisamente no dia 3 de janeiro, de acordo com o Maritime Executive).

O incêndio começou em um dos containers embarcados no navio e se espalhou para as outras unidades. O mau tempo teria atrapalhado os esforços da tripulação para diminuir as chamas e esta se viu obrigada a deixar o YANTIAN EXPRESS, que seguia em direção ao porto canadense de Halifax, para evitar novos riscos.

Após o controle do incêndio em alto mar, o navio foi levado para Freeport, nas Bahamas, onde as operações de descarregamento estão sendo realizadas. De acordo com um comunicado oficial emitido pelo armador ONE, essa operação deve demorar mais cerca de quatro semanas. Ainda são estudadas as ações relativas aos containers que foram considerados intactos.

A respeito do incidente, ainda em janeiro, a Hapag-Lloyd declarou Avaria Grossa no YANTIAN EXPRESS - princípio do direito internacional no qual todas as partes com interesses financeiros no navio em questão são consideradas solidárias ao armador e repartem os custos envolvidos na operação.


Fontes: Maritime Executive, World Maritime News, GCaptain, ONE

Hapag-Lloyd celebra 50 anos de seu departamento de cargas perigosas

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Em março de 2019, a Hapag-Lloyd celebra nada menos do que cinco décadas desde a criação de seu departamento de cargas perigosas. A história começou em 1969, quando as empresas Hapag e Norddeutscher Lloyd (então ainda separadas) lançaram um departamento conjunto de cargas perigosas. No ano seguinte, quando as duas se fundiram, este segmento já era um ramo importante para a atuação da nova empresa.

Hoje, a Hapag-Lloyd conta com 80 funcionários ao redor do mundo focados em cuidar apenas das cargas DG e carregamentos sensíveis. Em 2018, foram cerca de 480 mil TEUs dessa categoria transportados por esse armador. 

"O transporte de cargas perigosas é um nicho de negócios bastante importante para a Hapag-Lloyd", afirmou o CEO Rolf Habben Jansen em um comunicado à imprensa. "Em todo o planeta, nossos clientes confiam na nossa experiência, na nossa expertise global e na nossa consistência nesse segmento de mercado."

Um problema antigo no ramo é o embarque não-declarado de cargas perigosas; para combater essa questão, em 2012 a Hapag-Lloyd lançou o Cargo Patrol, um software desenvolvido em parceria com a IBM para rastreio automático de cargas perigosas que eventualmente não tenham sido declaradas.


Fonte: Hapag-Lloyd