Foto: Divulgação - MSC |
Na última segunda-feira (19), a MSC anunciou que o MSC GÜLSÜN completou sua viagem inaugural. Aclamado por ela própria como o maior navio de containers do mundo, a pequena embarcação com capacidade para 23.756 TEUs saiu do norte da China e completou sua rota de estreia ao chegar em Bremerhaven, no norte da Alemanha, depois de ter passado com sucesso pelo canal de Suez, no Egito.
Cada vez maiores, embarcações de grande porte tendem a emitir menos CO2 por container. Esse é o primeiro de uma série de onze navios de mais de mais de 23 mil TEUs encomendados pela MSC e construídos na Coreia do Sul. O MSC GÜLSÜN tem 399,9 metros de extensão e 61,5 de largura, podendo passar dos 16 metros de calado (pense em um prédio de mais cinco andares em baixo da água).
Para se ter uma ideia, o MSC GÜLSÜN tem a extensão de quatro campos oficiais de futebol, além de ser mais extenso do que o Empire State Building e a Torre Eiffel. Para comportar os seus 23.756 TEUs, seriam necessários 1.358 Boeing 747 cheios. Em uma única viagem, a criança poderia levar 47,5 mil carros; 2,37 milhões de pneus de carro; ou 386 milhões de pares de tênis, conforme informado pela MSC.
Mas nem tudo são flores, e navios gigantes exigem investimentos gigantes. Conforme aponta o World Cargo News, o alemão Gunther Bonz, presidente da Associação dos Trabalhadores do Porto de Hamburgo, afirma que grandes embarcações exigem infraestruturas robustas, como maiores áreas de manobragem, portos com grande calado e canais mais largos e profundos. E que esse tipo de investimentos normalmente são pagos pelos contribuintes.
Fontes: MSC, World Cargo News
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