Pelo meio ambiente, CMA CGM diz que não irá navegar pelo mar Ártico

Foto: Divulgação - CMA CGM

Seguindo na contramão das tendências do mercado, a CMA CGM informou que seus navios não irão seguir em rotas que atravessem o mar Ártico. Em um comunicado divulgado na última semana, às vésperas do encontro do G7 na França, o armador francês (um dos líderes do mercado global) afirmou que não utilizará a controversa Northern Sea Route, que passa próximo ao Polo Norte:

Atualmente, a Northern Sea Route, que percorre a extensão da costa da Sibéria, conecta a Ásia à Europa. Ela se tornou navegável por causa dos efeitos do aquecimento global. Rico em sua biodiversidade inexplorada, o Ártico tem papel essencial na manutenção das correntes marítimas e dos padrões climáticos globais.

O uso desta rota representa uma ameaça significativa aos ecossistemas da região principalmente por causa do risco de acidentes, vazamentos de óleo ou colisões com animais marinhos. Para evitar causar um dano ainda maior a esse ambiente frágil, o CEO Rodolphe Saadé decidiu que nenhum dos 500 navios da CMA CGM irá utilizar a Northern Sea Route ao longo da Sibéria, em uma rota que agora está aberta devido às mudanças climáticas.

Com o aquecimento global, o círculo ártico passou a ter camadas de gelo cada vez mais finas e teve a navegação facilitada. Conforme apontam os sites American Shipper e Shipping and Freight Resource, potências econômicas agora miram a região para a exploração de petróleo e minerais, assim como para diminuir o tempo de navegação entre a Ásia e o norte da Europa.

Em 2018, a Maersk fez sua primeira experiência pela Northern Sea Route: no que chamou de "viagem de teste", a empresa usou um pequeno de navio de containers para carregar uma leva de peixes congelados ao longo dos portos russos na região. A Cosco já anunciou que tem planos para navegar pela área.


Fontes: CMA CGM, American Shipper, Shipping and Freight Resource, MarineLink

Feira Logistique começa nesta terça em Joinville e espera 15 mil pessoas

Foto: reprodução - Logistique

Considerada um dos principais eventos do setor no Brasil, a Logistique – Feira de Logística e Transporte Multimodal de Cargas começa nesta terça-feira (27) e vai até quinta, dia 29/08, no Parque de Exposições Expoville, em Joinville.

Dirigida a profissionais do setor, a feira tem como conceito "Otimização Logística com a Integração de Todos os Modais" e possuirá quatro grandes espaços compartilhados por mais de cem expositores. A organização espera cerca de 15 mil visitantes no evento.

Os armadores Hamburg Sud e Aliança e os portos de Itapoá, de Imbituba e de São Francisco do Sul estarão presentes. Na programação, estão o Congresso Logistique e uma rodada internacional de negócios. Em parelo, ocorre também o 3º Fórum Nacional dos Despachantes Aduaneiros do Brasil.


Saiba mais no site do evento: http://www.logistique.com.br/

PIL obtém certificado positivo para redução de poluentes em sua frota

Foto: Reprodução - PIL

Em um comunicado divulgado na última sexta-feira, a PIL informou ter obtido o certificado Environmental Ship Index (ESI) para toda a sua frota de quase meio milhão de TEUs. Esse certificado atesta a quantidade reduzida de óxidos de nitrogênio e de óxidos de enxofre emitidos pelos navios, além de gerar reportes sobre as emissões de gases de efeito estufa para cada navio.

"O ESI é um indicador perfeito para medir a performance ambiental dos navios que cruzam os oceanos e ajudará a identificar embarcações que sejam menos poluentes em geral", informa a International Association of Ports and Harbours, responsável pelo World Ports Sustainability Program, que é a iniciativa que gera o ESI.

Para obter esse certificado, empresas precisam demonstrar que suas embarcações poluem bem menos do que os níveis permitidos pela IMO. Em tempos de queimadas desenfreadas nas florestas em terra firme, qualquer iniciativa para ajudar o planeta é mais do que bem-vinda.

Esse certificado marca um passo importante para a PIL nos preparativos para atender às normas relacionadas aos limites de enxofre que serão impostos pela IMO a partir de 1º de janeiro de 2020.

"A sustentabilidade permanecerá como um parte importante da forma como nós conduzimos nossos negócios. Nós levamos muito a sério a proteção do ambiente marítimo e de nossos portos", disse Teo Siong Seng, diretor executivo da PIL. "Estamos fazendo isso não só por nós mesmos, mas também pela próxima geração que irá herdar este planeta de nós", afirmou.

Saiba mais sobre o World Ports Sustainability Program e ESI neste link.


Fontes: PIL, Environmental Ship Index

Porto de Itajaí registra crescimento de 3% na movimentação de cargas

Foto: Divulgação - Portonave

Em um comunicado divulgado no início desta semana, a autoridade portuária do Porto de Itajaí informou um crescimento de 3% no total de cargas movimentadas no importante complexo portuário do litoral catarinense.

No que diz respeito aos containers, a APM Terminals (arrendatária dos berços 1 e 2 do Porto de Itajaí) movimentou um total de 39.813 TEUs em julho deste ano - 10% a mais do que os cerca do que os mais de 36 mil movimentados pelo terminal no mesmo período do ano passado.

Na margem oposta, em Navegantes, o Portonave movimentou um total 58.234 TEUs no último mês. O número é maior do que o da APM, no entanto, o terminal registrou uma queda de 4% em relação ao mesmo período do ano passado. Clique aqui para ler os dados na íntegra.

"O comportamento do mês de julho segue o padrão do restante do ano no qual, em todos os meses de 2019 até o momento, estão sendo registrados números superiores aos meses de 2018", afirma Heder Cassiano Moritz, técnico em nível superior da superintendência do Porto de Itajaí.

"Para a Superintendência do Porto de Itajaí, a tendência de movimentação de cargas tem se mantido dentro de um patamar constante no qual aparentamos competir com nós mesmos, ou seja: de superar mês a mês aqueles resultados que já estão sendo maiores que o ano passado", diz Heder.


Fonte: Autoridade Portuária - Porto Itajaí

Maior navio de containers do mundo chega à Europa e completa sua viagem inaugural

Foto: Divulgação - MSC

Na última segunda-feira (19), a MSC anunciou que o MSC GÜLSÜN completou sua viagem inaugural. Aclamado por ela própria como o maior navio de containers do mundo, a pequena embarcação com capacidade para 23.756 TEUs saiu do norte da China e completou sua rota de estreia ao chegar em Bremerhaven, no norte da Alemanha, depois de ter passado com sucesso pelo canal de Suez, no Egito.

Cada vez maiores, embarcações de grande porte tendem a emitir menos CO2 por container. Esse é o primeiro de uma série de onze navios de mais de mais de 23 mil TEUs encomendados pela MSC e construídos na Coreia do Sul. O MSC GÜLSÜN tem 399,9 metros de extensão e 61,5 de largura, podendo passar dos 16 metros de calado (pense em um prédio de mais cinco andares em baixo da água).

Para se ter uma ideia, o MSC GÜLSÜN tem a extensão de quatro campos oficiais de futebol, além de ser mais extenso do que o Empire State Building e a Torre Eiffel. Para comportar os seus 23.756 TEUs, seriam necessários 1.358 Boeing 747 cheios. Em uma única viagem, a criança poderia levar 47,5 mil carros; 2,37 milhões de pneus de carro; ou 386 milhões de pares de tênis, conforme informado pela MSC.

Mas nem tudo são flores, e navios gigantes exigem investimentos gigantes. Conforme aponta o World Cargo News, o alemão Gunther Bonz, presidente da Associação dos Trabalhadores do Porto de Hamburgo, afirma que grandes embarcações exigem infraestruturas robustas, como maiores áreas de manobragem, portos com grande calado e canais mais largos e profundos. E que esse tipo de investimentos normalmente são pagos pelos contribuintes.


Fontes: MSC, World Cargo News

Maersk: Guerra comercial EUA-China pode reduzir demanda global de containers em 0,5%

Foto: Pixabay

A guerra comercial travada entre os Estados Unidos e a China deve causar impactos diretos no comércio global de containers. É o que aponta a Maersk em seu último relatório financeiro: mesmo com um aumento de 17% nos ganhos EBITDA no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, a gigante dinamarquesa acendeu um sinal amarelo para o comércio global - do qual ela própria é um termômetro importantíssimo.

As restrições comerciais impostas pelo governo americano aos produtos chineses podem ter reflexos nítidos. "Por enquanto, empresas importadoras americanas estão desviando suas importações da China para outros países, como Vietnam, Coreia, Tailândia, Índia e México", informa a Maersk em seu relatório.

"O impacto do aumento das tarifas deve ser significativo para o comércio bilateral entre EUA e China e, sozinho, pode reduzir em 0,5% a demanda global do transporte containerizado em 2019", avisa a empresa, adicionando que a redução pode chegar a 1% em 2020 se realmente houver a prometida e elevada taxação de USD 300 bilhões por parte do governo americano contra os produtos chineses.

"Até agora, as tensões comerciais foram bem contornáveis para nós", disse Søren Skou, CEO da Maersk, à Bloomberg. "Mas nós também acompanhamos as notícias e sabemos que há um bom tanto de incertezas", afirmou.


Fontes: Markets Insider, Bloomberg, Seatrade Maritime

Santos Brasil tem crescimento de 20,3% em containers movimentados no 2º trimestre

Foto: Divulgação - Santos Brasil

Responsável pela administração de três terminais de containers no país, a Santos Brasil registrou aumento de 20,3% em containers movimentados no segundo trimestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado, somando 320.079 unidades movimentadas pela empresa nos portos de Santos, Vila do Conde (no Pará) e Imbituba (em Santa Catarina).

Grande protagonista no número alcançado é o Tecon Santos, que, sozinho, movimentou 282.496 containers no segundo trimestre - um aumento de 23,4% em relação ao mesmo intervalo em 2018. O resultado é expressivo se comparado aos 4,1% de crescimento registrado por todo o Porto de Santos no trimestre.

Em Vila do Conde, foram 27.270 unidades movimentadas - 21% a mais do que no segundo trimestre do ano passado no Pará. O destaque negativo é para Imbituba que, com 10.313 containers movimentados, registrou queda de 30%, reflexo direto da descontinuação do serviço ASAS, que escalava no porto do litoral sul de Santa Catarina.

Do total de containers movimentados nos três terminais pela Santos Brasil, 75,1% foram de operações de longo curso e, o restante, de cabotagem.


Fonte: Santos Brasil

Evergreen deve incluir mais 11 navios gigantes em sua frota

Foto: Divulgação - Evergreen

O armador taiwanês Evergreen Marine Corporation (também conhecido nas quebradas como EMC) deverá incluir mais onze navios de grande porte para a sua frota, todos com capacidade para cerca de 23 mil TEUs, informam os sites World Maritime News e Splash247.

Cinco ou seis desses navios seriam construídos do zero, enquanto os outros cinco seriam afretados de outros donos. Os investimentos podem chegar na casa do USD 1,76 bilhão - sendo, desses, até USD 960 milhões apenas para os navios novos.

Ainda não há informações sobre quais estaleiros irão construir os novos navios. De qualquer forma, as novas adições deverão aumentar consideravelmente a capacidade total da frota da Evergreen, que, atualmente, chega na casa dos 1,3 milhão de TEUs em todas as suas embarcações.


Fonte: World Maritime News, Splash247

Maersk segue outros armadores e endurece política de controle de cargas perigosas

Foto: Divulgação - Maersk

Segurança no transporte de cargas perigosas é a questão do momento e os armadores estão endurecendo as políticas no que diz respeito a esse assunto. A Hapag-Lloyd já avisou que vai cobrar multas pesadíssimas para quem não declarar cargas perigosas (ou declarar incorretamente) e a Evergreen foi ainda mais longe.

A Maersk não anunciou novas multas, mas um novo procedimento na hora de fazer o booking dos embarques ajudará a deixar a situação um pouco mais controlada. A cada reserva, obrigatoriamente, clientes precisarão ticar um campo específico confirmando que:
- Você declarou corretamente a natureza da sua carga;
- Você está comprometido a estufar os containers com segurança;
- Você está ciente de que a Maersk pode abrir seus containers e inspecioná-los.

A gigante dinamarquesa deixa claro que essas declarações não adicionam nada ao que já está especificado nos termos. "Como um shipper, é de sua responsabilidade declarar o conteúdo da carga e estufar o seu container, e nós, gentilmente, pedimos sua colabaração", escreve a empresa em um comunicado.

Saiba mais e leia o comunicado na íntegra no site do armador.


Fonte: Maersk

Maior navio de containers do mundo completa viagem pelo canal de Suez

Foto: Divulgação - Suez Canal Authority

Em um comunicado oficial divulgado na última semana, o chefe da Autoridade da Zona Econômica do Canal de Suez anunciou a travessia com êxito do MSC GULSUN, o maior navio de containers do mundo, pelo novo Canal de Suez, no Egito. De bandeira panamenha, o navio com capacidade para 23.756 TEUs saiu de Xingang, na China, agora alcançando o Mediterrâneo para seguir viagem até o porto de Algeciras, na Espanha.

O feito acontece justamente às voltas do quarto aniversário do Novo Canal de Suez. Inaugurado em 2015, o novo canal artificial egípcio tem 35 km de extensão e foi aberto ao lado do canal antigo, em paralelo, permitindo que navios trafeguem simultaneamente nos dois sentidos. As obras foram concluídas em cerca de um ano e o investimento foi de cerca de 8,2 bilhões de dólares, segundo matéria no site da ANBA.

Com 400m de cumprimento, 61,4m de largura (pouco menos do que o máximo de 62,1m permitido pelo Canal) e 16m de calado, o MSC GULSUN faz parte de uma série de onze navios irmãos encomendados pela MSC, contruídos desde 2017 nos estaleiros da Samsung e da Daewoo na Coreia do Sul. A embarcação faz parte da classe Megamax 24, com capacidade para empilhar 24 fileiras de containers.

O MSC GULSUN opera no serviço AE 10/SILK, conectando o sudeste asiático ao norte da Europa, joint da MSC e Maersk.


Fontes: Suez Canal Authority, ANBA, Port Technology

TCP bate recorde de movimentação de containers em Paranaguá

Foto: Divulgação - TCP

O Terminal de Contêineres de Paranaguá (mais conhecido como TCP) registrou um novo recorde de movimentação de containers: em julho, foram movimentados 83.295 TEUs, superando os cerca de 82 mil TEUs movimentados no mês de maio.

Um dos principais motivos desse recorde é o início das operações no novo berço do TCP, no mesmo mês de julho. "Com a entrada em operação do berço 218, o cais passou a contar com 1.099 metros de extensão e permite que o Terminal ofereça mais flexibilidade nas atracações e, consequentemente, no ajuste de navios que chegam à Paranaguá fora de janela, devido a atrasos em outros portos", disse o diretor comercial Alexandre Rubio em um comunicado.

Esse número deve aumentar em um futuro próximo, já que o TCP anunciou recentemente que dois novos portainers estão sendo instalados no porto paranaense, devendo entrar em operação até o fim de agosto.


Fonte: TCP

Tufão Lekima deve atrapalhar embarques no sudeste chinês em agosto

Foto: Pixabay

O mau-tempo provocado pelo tufão Lakima deve causar diversos impactos nas operações dos navios no sudeste chinês durante este fim de semana. Segundo a CNN, o governo da China chegou a emitir um alerta vermelho e diversos serviços foram interrompidos no país. O Lekima chegou a receber classificação de "super tufão" em razão de sua intensidade, mas voltou para a categoria regular pouco depois.

O sul da província de Zhejiang deve ser a mais afetada pelos ventos, mas localidades como Taiwan e Shanghai devem sofrer com chuvas fortes e inundação. De acordo com o site American Shipper, a rota prevista para o tufão pode influenciar as atividades nos portos de Taizhou, Ningbo (Zhoushan), Shanghai, Lianyungang, Rizhao e Qingdao nos próximos dias (Weihai e Tianjin também podem ser afetados na próxima semana).

Informações dão conta de que o navio SKYROS teria interrompido a operação no porto de Ningbo repentinamente devido às más-condições climáticas - o chamado cut & run. Voos foram cancelados em Taiwan, onde há registros de duas mortes, segundo o Focus Taiwan.

O Lekima é o tufão mais forte do ano até agora, informa o site China Daily. Um outro tufão chamado Krosa também pode atrapalhar nos embarques no Japão, possivelmente afetando as operações nos portos de Kobe e Osaka.


Fontes: CNN, American Shipper, China Daily, Focus Taiwan

Rebatizado, navio MAERSK HONAM volta à ativa após incêndio

Foto: Maersk

Renasceu das cinzas, literalmente, o navio MAERSK HONAM. Em março de 2018, um incêndio tomou conta da parte da frente do navio enquanto este estava em alto mar, em uma tragédia que causou a morte de cinco tripulantes.

Após o ocorrido, a embarcação foi levada ao porto de Jebel Ali, em Dubai, onde foi dividido em duas partes. A metade que ainda estava intacta foi levada ao estaleiro da Hyundai na Coreia do Sul, onde foi acoplada a uma seção nova, recém-montada. Reconstruído, o navio foi finalizado e entregue no último dia 1º de agosto, agora rebatizado como MAERSK HALIFAX.

A embarcação tem capacidade para mais de 15 mil TEUs e, ontem (07/08), começou a operar no serviço AE11/Jade, que liga a Ásia ao Mediterrâneo, informam os sites Container News e Splash247.

A parte frontal do MAERSK HONAM, a que foi comprometida no incêndio, ainda está passando por trabalhos de reciclagem em uma estação em Dubai.


Fontes: Container News, Splash247, World Maritime News

Hapag-Lloyd: multa de USD 15 mil por container para quem não declarar carga perigosa

Foto: Divulgação - Hapag-Lloyd

Quem embarcar cargas perigosas com a Hapag-Lloyd e não declarar o fato poderá pagar uma multa de 15 mil dólares por container, informou o armador alemão em um comunicado oficial divulgado nesta semana. A medida passa a valer a partir do dia 15 de setembro de 2019.

"Para garantir a segurança de nossa equipe, de nossos navios e das outras cargas a bordo, a Hapag-Lloyd considera o shipper responsável por todos os custos, multas, danos, incidentes, reivindicações e medidas corretivas resultantes dos casos de cargas perigosas não declaradas ou declaradas incorretamente", afirma a empresa.

De acordo com o site Splash247, a OOCL também anunciou que seguirá um caminho parecido e irá endurecer sua conduta nesse assunto, impondo novas multas para quem não cumprir as regras estabelecidas pela empresa. Essas medidas ainda não foram anunciadas.

A decisão veio após os acontecimentos do YANTIAN EXPRESS - navio que pegou fogo em alto mar no início deste ano após um incêndio ter começado em um dos containers a bordo. A Hapag declarou Avaria Grossa e amargou um prejuízo milionário com o ocorrido. Segundo o site Safety4Sea, estima-se que 198 containers que estavam a bordo foram perdidos no incidente. Diversos deles caíram no mar, causando grande impacto à vida marinha.


Fonte: Hapag-Lloyd, World Maritime News, Splash247, Safety4Sea

Porto de Santos sobe para 39º lugar no Top 100 mundial em TEUs movimentados

Foto: Divulgação - Tecon Santos

No finalzinho de julho, a Lloyd's List divulgou sua tradicional lista One Hundred Ports, com os cem portos que mais movimentaram containers em todo o planeta. E o porto de Santos está lá, tendo alcançado o 39º lugar entre os portos com mais TEUs movimentados em 2018 - três posições acima do resultado obtido no ano anterior.

Foram nada menos do que 4,1 milhões de TEUs movimentados no ano passado. 4.122.243, para ser mais exato - um aumento de 7% em relação aos cerca de 3,8 milhões de 2017. É o recorde do porto, que se firmou como o maior do Hemisfério Sul e o segundo maior da América Latina, atrás apenas do porto de Colón, no Panamá.

Essa notícia chega como mais um fato importante em meio à discussão sobre a privatização do porto no litoral paulista, assunto recorrente na agenda política em 2019.

No top 10, o domínio é todo da China, com o enorme porto de Shanghai levando o primeiríssimo lugar ao movimentar mais de 42 milhões de TEUs em 2018. O melhor não-asiático na lista é Rotterdam, ficando em 11º lugar ao movimentar 14,5 milhões de TEUs.

Confira a lista completa aqui.


Fontes: Lloyd's List, G1, Portos e Navios